Ela foi apontada em reportagens do jornal Folha de S. Paulo como uma assessora fantasma do parlamentar, que trabalhava em sua residência em Angra dos Reis e vendia açaí na cidade, no "Açaí da Wal". O caso foi lembrado pelo candidato do PSOL, Guilherme Boulos, no debate entre os presidenciáveis realizado na última sexta-feira (10), na Band.
"O crime dela foi dar água para os cachorros", disse Bolsonaro a jornalistas, sobre os serviços prestados pela funcionária em sua residência no litoral do Rio de Janeiro. Pelo site da Câmara dos Deputados, Walderice recebe atualmente salário bruto de R$ 1.351,46. "Tenho aquela casa há 25 anos e contratei ela há uns 12 anos. Como de vez em quando estou lá, muita gente me procura e ela é encarregada de filtrar e passar pra mim, só isso", disse.
Bolsonaro disse ainda que pode ser um dos alvos dos protestos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O movimento iniciou uma marcha à Brasília para dar apoio à inscrição junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na próxima quarta-feira (15), da chapa que tem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como candidato a presidente.
"Estou sabendo que MST vai estar aqui (em Brasília) a partir de hoje (segunda). Ações acontecerão em Brasília e, a princípio, eu sou uma pessoa que interessa para eles", disse ele a jornalistas.
Fonte: Terra
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