
No ato, a PMMG decretou a perda de graduação do condenado e declarou que ele está automaticamente “excluído das fileiras da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais”. O documento assinado pelo comandante geral da corporação, Helbert Figueiró de Lourdes, afirma ainda que as devidas providências legais para que Melo deixe de ser considerado militar serão tomadas e que ele havia sido comunicado da decisão no dia 17 de dezembro, 10 dias antes que fosse publicada.
A Polícia Militar não informou ao G1 por quanto tempo Melo prestou serviços ao Estado e não esclareceu se, na condição de ex-militar, o condenado será transferido a um presídio comum. O advogado dele não foi encontrado para comentar o ato.
Entenda o caso
A vítima do crime pelo qual Melo foi condenado era Francisco dos Santos Filho, o despachante Chiquinho. O homem havia desaparecido em 2009; apenas quatro anos e nove meses depois o militar foi a júri. No julgamento, realizado em 18 de dezembro de 2014, Melo foi condenado.Chiquinho desapareceu no dia 30 de dezembro de 2009, quando teria ido para um sítio, próximo a Lagoinha. De acordo com as investigações, a vítima saiu de casa na companhia do militar.
O cabo Melo chegou a afirmar que Chiquinho estava vivo, e em janeiro de 2012 disse que era amigo pessoal da vítima e tinha certeza que ele iria aparecer até as eleições daquele ano. Três anos após o crime, um inquérito concluiu que a vítima foi assassinada pelo policial. No mesmo julgamento, Melo foi absolvido do crime de ocultação do cadáver.
Fonte: G1
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